terça-feira, 14 de agosto de 2012

Oito perguntas que mais irritam um Professor




100 anos de Jorge Amado


100 anos de Jorge Amado


 Em agosto de 2012 Jorge Amado completaria 100 anos. E para comemorar o centenário deste importante escritor brasileiro, uma série de festividades percorrerá o país. 

No Rio de Janeiro, Dona Flor e seus dois maridos volta aos palcos no Teatro João Caetano. Em Salvador, terra natal do escritor, Jorge Amado será tema do Carnaval 2012.

No campo das artes, o Museu da Língua Portuguesa inaugurará em março de 2012 a exposição Jorge, Amado e universal, que seguirá para o Museu de Arte Moderna da Bahia em agosto.

As comemorações foram iniciadas com a estreia em todo o país do filme Capitães da Areia dirigido pela cineasta Cecília Amado, neta do escritor. Confira aqui  o trailer!

A editora Companhia das Letras publicou as obras completas de Jorge Amado.

Em dezembro de 2011 chegou às livrarias a caixa comemorativa As mulheres de Jorge Amado. Ao longo de 2012, serão lançadas edições especiais ilustradas de Navegação de cabotagem e Os velhos marinheiros. E no mês do centenário, agosto de 2012, será publicado o inédito Jorge & Zélia, livro de cartas que o casal trocou enquanto Jorge estava em exílio.


Quino* e a educação dos filhos nos dias de hoje




















*Quino é um cartunista argentino, autor da revista em quadrinhos Mafalda.


TIRINHA 100 ANOS DE JORGE AMADO

 


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

CEAM comemora o Dia do Estudante


Será estudante apenas aquele que estuda e porventura tem avidez de conhecimento, de sabedoria?
Querer saber não é atributo da criança e do jovem, como do adulto que jovem continua a ser?
Deste pensar, será estudante quem mantiver o desejo de saber e com o saber o espírito de juventude!
E ser jovem, o que é?
Não é ser idealista e também acreditar em efêmeras ilusões?
E nessas efêmeras ilusões (ficções ou miragens), não estão os "seus amores", porventura de breve duração, "como as rosas de um dia", "perfume de sonho que se sonhou"?
Assim pensando, em dada canção dedicada aos estudantes, que o mesmo é dizer, aos jovens que o sejam, está dito:
"Quero ficar sempre estudante para eternizar a ilusão de um instante..."
A pretender-se guardar no sacrário do nosso ser, esses ideais e sonhos de amor, perdurados pelo tempo fora com espírito jovem - porque o espírito não tendo corpo não envelhece!
Autor: Prof. Dr. Aureliano da Fonseca
No dia 11 de agosto de 1827, D. Pedro I instituiu no Brasil os dois primeiros cursos de ciências jurídicas e sociais do país: um em São Paulo e o outro em Olinda, este último mais tarde transferido para Recife. Até então, todos os interessados em entender melhor o universo das leis tinham de ir a Coimbra, em Portugal, que abrigava a faculdade mais próxima.
Na capital paulista, o curso acabou sendo acolhido pelo Convento São Francisco, um edifício de taipa construído por volta do século XVII. As primeiras turmas formadas continham apenas 40 alunos. De lá para cá, nove Presidentes da República e outros inúmeros escritores, poetas e artistas já passaram pela escola do Largo São Francisco, incorporada à USP em 1934.
Cem anos após sua criação dos cursos de direito, Celso Gand Ley propôs que a data fosse escolhida para homenagear todos os estudantes. Foi assim que nasceu o Dia do Estudante, em 1927.






































Nota Vermelha


Segundo semestre. Parodiando os próprios alunos, agora é o momento em que  a “ chapa começa a esquentar” !!
“ Professor não posso repetir de ano!! “ , “ Professor, você não pode me reprovar !?” Pois é, está é a grande preocupação que começa a rondar a cabeça de muitos jovens.  Afinal, se ele reprovar, como vai ser ficar sem aquela viagem que o pai prometeu? E aquele novo computador ? Pior ainda, o mico da “ galera” na série seguinte, e ele sendo o “ único” que ficou para trás ? Isso nem pensar !
Logo você começará a ser assediado nos corredores por alunos que vão querer saber se estão de recuperação, se ficarão de exame, se irão “ passar de ano” ou não.
Toma que o Filho é teu:
É muito comum logo após o término da prova, o aluno já ficar rodeando o Professor para saber que nota ele tirou na prova. Na cabeça desse aluno existe uma dicotomia que é preciso que o Professor compreenda.  Quando o aluno alcança nota 10 na prova, foi ele quem conquistou, no entanto quando ele tira uma nota vermelha foi o Professor que subtraiu a nota dele.
A nota em si, para muitos alunos,  é uma medida que apenas atesta a promoção no final do ano, tem apenas esta serventia. Serve para a Escola mudar ele de série, e serve para os Pais como uma confirmação de que podem comprar o presente dele, pois ele passou de ano.
Quando o aluno está com o boletim escolar cheio de notas baixas, a responsabilidade das mesmas é atribuída ao Professor, ou seja, as notas estão daquela forma porque o Professor “ deu” nota vermelha na prova, assim sendo, a fonte das notas vermelhas é uma só: o Professor.
Tanto os Pais quanto os Alunos precisam compreender que na vida os únicos responsáveis pelas nossas conquistas, nossas falhas e nossos erros, somos nós mesmos. Se um dia pedirem para eu cantar uma música, com certeza receberei nota zero, deverei culpar a letra da música? A pessoa que escreveu a letra? Ou deverei refletir, se antes de aceitar cantar a música, quais conhecimentos prévios deverei ter que possibilitarão que eu seja bem sucedida nesta tarefa? O que precisarei? Aulas de canto? Durante quanto tempo? E por aí vai.
Na Prova de Física, Matemática, Língua Portuguesa, ou outra disciplina, segue o mesmo princípio, durante certo período de tempo o aluno estará em contato com novos aprendizados, situações problema, estudos de caso e então no momento da prova deverá demonstrar até onde compreendeu esses novos conceitos e como interage com eles em novas situações. O Professor quer saber qual é o grau e profundidade de competência  que o aluno adquiriu naquele novo aprendizado e qual a sua performance.
Assim, se eventualmente ocorrer a nota vermelha, esta não está medindo quem elaborou a prova, também não está medindo a prova em si, não mede a escola, e não mede o livro didático. A prova tenta medir unicamente o quanto o Aluno aprendeu e como ele performa em uma dada situação.
O que a Indisciplina tem a ver com isso?
Quando ministramos uma aula nosso objetivo é que os alunos fiquem focados na tarefa, porém o que ocorre  é que eles estão focado em outras coisas, outras “ tarefas”.
Você tem de admitir: conversar é uma tarefa, provocar o colega também é uma “ tarefa” o qual muitos alunos se aplicam em desempenhar.  Essas tarefas porém contribuem para o aparecimento da indisciplina na sala de aula e desestabilizam o ambiente. O aluno que ocupa-se com este tipo de “ tarefa” desperdiça o tempo e sem se dar conta, subtrai de si mesmo o aprendizado que poderia ter e consequentemente a própria nota.
Então chega o dia de informar as notas, e muitos alunos e pais não se conformam com os resultados. Querem explicações do Professor. Exigem reunião de última hora, apontam o dedo na cara, ameaçam , vociferam, querem justificativas, querem que a nota seja alterada.
Pois bem, está na hora de inverter esta situação ! De hoje em diante quando Pais ou Alunos chegarem até você exigindo explicações de notas vermelhas faça as seguintes perguntas para eles:
  • - O que faz um aluno tirar 10 ? 
  • - Então seria verdadeiro afirmar que fazer o oposto disso faria o aluno   tirar nota vermelha ?
  • - Enumere para a mãe  um conjunto de situações negativas, selecione aquelas em que o filho dela se enquadra, por exemplo: conversar demais, não trazer lições, não trazer os materiais para as aulas, desrespeitar Professor e colegas, etc, etc, e peça para ela dizer se cada uma daquelas situações ajudam o aluno a alcançar nota azul ou nota vermelha ?
  • - Faça  o aluno previamente preencher esses mesmos itens em formato de auto avaliação e entregue para a mãe quando a mesma vier pedir explicações
  • - Entregue a Ficha de Auto Avaliação do Aluno e diga: Pedi as mesmas explicações para seu filho, espero que ele lhe responda porque tratou com tanto descaso o meu trabalho, fez tão pouco por si mesmo, e ainda submeteu a senhora a esta situação.