quarta-feira, 4 de maio de 2011

AVALIANDO O DESEMPENHO DA ESCOLA I UNIDADES





Colégio Estadual Abelardo Moreira faz bloco de reuniões bimestrais de avaliação com professores, pais e alunos de 04 a 06/05/2011 buscando mudar a concepção de avaliação dentro da U.E.

No cotidiano da maioria de nossas escolas a avaliação ainda é refém de uma concepção psicométrica da inteligência, isto é, a avaliação é encarada como a medida da diferença entre o que o aluno produz e o que o professor ensinou durante um certo período de tempo. A busca por provas objetivas, a elaboração de testes de rendimento escolar, formas de avaliações padronizadas, a classificação dos alunos em fortes, médios e fracos são práticas claramente amparadas na orientação psicométrica, que continuam sendo empregadas até hoje.

Na prática escolar decorrente dessa concepção, o ato de avaliar permanece de modo geral centrado na busca de informações quantitativas e precisas, a partir das quais são atribuídas classificações aos alunos ou tomadas decisões unilaterais sobre suas competências, seus conhecimentos, suas possibilidades de continuar ou não aprendendo.

Compreendendo que proposta de avaliação deve, ultrapassar esse modelo, evitando que as distorções apontadas permaneçam e, mesmo, impedir que ocorram. Tarefa complexa, a avaliação exige do professor e da escola a lembrança de que têm em mãos um ser humano em formação, com seus sonhos e desejos que necessitam ser transformados em projetos pessoais que possam ser realizados. Certamente não cabe apenas e essencialmente à escola a realização de tais projetos, mas não há dúvidas de que a instituição escolar pode compartilhar deles, incentivá-los ou impedir que desistam de seus anseios.

Nessa linha, a Equipe Gestora do CEAM iniciou neste final de I Bimestre (04/05) um bloco de reuniões com pais professores e alunos com vista a avaliar a U.E buscando a renovação da prática.


2 comentários:

  1. É sempre bom saber que, pelo menos, temos boas intenções quando o assunto é "avaliar". Há manuais de pedagoagia em cada livraria ditando as "regras". Qual o "medelo" de avaliação ideal? Tudo é muito obscuro, para o professor e muito mais para o aluno. Parece existir um certo desprezo por "provas", por exemplo. Mas avalição processual e contínua requer planejamente, professor comprometido com escola e com o aluno, dedicado, quase que exclusivamente a escola. Não é tarefa simples, dái o porquê de muitos optarem pelas provas que tanto atacam em seus congressos de Pedagogia.
    Talvez as minhas palavras apenas projetem a visão de um sujeito em formação,com pouca experiência, que passa,contantemente, pelo penoso( e as vezes danoso) processo de avaliação. Mas, mesmo assim, ouso dizer que, pensar em "avaliar" significa criar condições favoráveis para que as partes envolvidas no processo possam exercer plenamente suas posições. Não acredito que um professor que tenha 60 horas em sala de aula, que que trabalhe em 10 escolas, tenha condição de pensar em um processo tão complexo!!!

    Gilvan Maia, ex-aluno, atualmente aluno, eternamente aprendiz.

    ResponderExcluir
  2. Blogs são uma febre. Quase todo mundo tem, posta qualquer coisa, faz um blog. Na maior parte das vezes ninguém lê, ou lê e não comenta. Vejo poucos comnetários de alunos, ou ex-alunos no blog. Isso não uma constatação pertinente apenas a essa escola.
    Mas o fato nos leva a pensar: Qual pepel do blog? Os alunos tem conhecimeto do blog, de como funciona, qual a importância? Isso já entra no processo de avaliação. O que fazemos é impactante? Senão, o que podemos fazer? A galera tá ligada através da Net. Mas parece não se importar com coisas que acontecem na escola.

    ResponderExcluir