segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Cine PW: “O que é isso, companheiro?” e “Hércules 56”



O Cine PW traz mais uma indicação da UFBA, “O que é isso, companheiro?” e sobre o mesmo tema o documentário “Hércules 56”.

O que é isso, companheiro?
O Filme conta, com diversas licenças ficcionais, a história verídica do sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969, por integrantes dos grupos guerrilheiros de esquerda MR-8 e Ação Libertadora Nacional, que lutavam contra a ditadura militar do país na época e pretendiam trocar o embaixador por companheiros presos.
Alguns nomes dos personagens ligados à guerrilha foram trocados em relação a seus nomes verdadeiros no livro e na vida real.

Hércules 56
Em 4 de setembro de 1969, durante o governo da Junta Militar no Brasil, integrantes da Aliança Libertadora Nacional(ALN) e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro(MR8) sequestraram no Rio de Janeiro o embaixador dos Estados Unidos, Charles Elbrick, em troca da libertação de 15 presos políticos do regime. Os presos libertados foram levados para o México num avião da FAB, o Hércules 56.
De maneira a relembrar o episódio, o documentário reúne quase 40 anos depois alguns dos sobreviventes da ação, para discutir a luta armada da época, causas e consequências, e promove o encontro, num mesmo debate e ambiente, de cinco integrantes das organizações responsáveis pelo sequestro.
Fonte: Wikipédia



Para onde vão as embalagens?

23/10/2012
Olá, turma esperta!
O PW traz uma provocação que permeia o nosso cotidiano e está profundamente ligada ao equilíbrio ecológico do nosso planeta: para onde vão as embalagens dos produtos que consumimos?
Reciclar o lixo que produzimos é quase uma obrigação que temos para com a natureza. Mas o que é mesmo “lixo”? Será que tudo aquilo que não nos atende, que julgamos como inútil, velho ou sem valor deve ser jogado na lixeira?
Vocês já pararam pra pensar para onde vai todo o lixo que nós produzimos? Um dos maiores desafios da atualidade é saber o que fazer com todo esse lixo. Afinal de contas, quando descartamos algo não significa que o mesmo irá desaparecer espontaneamente ou sem gerar consequências muitas vezes danosas ao meio ambiente, não é mesmo?!.
Uma das formas de erradicarmos o descarte incorreto do lixo é seguir o princípio dos “3 Rs”: reduzir, reaproveitar e reciclar.

Acessem o Ambiente Educacional Web e aproveitem muitos outros conteúdos que poderão ajudá-los(as) nos estudos e pesquisas em química e nas demais disciplinas!




Cine PW: “O Senhor das Armas”


Olá, galera!

Estão afim de dar aquele fôlego a mais nos estudos? Se liguem na indicação de hoje do Cine PW, “O Senhor das Armas”. O filme aborda a nova ordem mundial iniciada após a Guerra Fria e o comércio de armas na região do Leste Europeu e na África.
Ficaram interessados? Então confiram um trecho de “O Senhor das Armas”.
O filme começa com Yuri Orlov declarando, “Há mais de 550 milhões de armas de fogo em circulação no mundo. É uma arma para cada doze pessoas no planeta. A única questão é: Como armamos as outras onze?” Começam então os créditos de abertura, mostrando a viagem de uma bala de fuzil, desde a fábrica no leste europeu até a cabeça duma criança africana.
O resto do filme é contado em flashback, começando nos anos1980 e acabando na cena inicial.
Narrando ao fundo, Yuri Orlov descreve como se tornara um comerciante de armas. A família de Yuri, quando este ainda era jovem, emigrou da Ucrânia para os Estados Unidos. A família fingia ser judia para que pudesse receber benefícios migratórios, e possuía um pequeno restaurante, o que era útil, afinal, “as pessoas sempre vão ter que comer”. Depois de Yuri presenciar a morte de dois capangas por um chefe da máfia russa, decide prover uma outra necessidade humana: armas de fogo.
Ótima sessão e até a próxima!
Fonte: Wikipédia



Dica cultural – Gonzaga: De Pai para Filho


Olá, pessoal!
Estreou no mês de outubro em todo o país o filme que retrata a relação do Rei do Baião – Gonzagão – com o seu filho, Gonzaguinha.
O longa de título Gonzaga: De Pai Para Filho” presenteará o público com a história de duas importantes personalidades, que deram inegáveis contribuições para a música brasileira, em especial a nordestina.
Confiram o trailer oficial
Mais informações, na pagina oficial no facebook:https://www.facebook.com/gonzagafilme

Uma boa sessão, abraços!



Máquina de Democracia: Educação e Cultura da Paz

30/10/2012
Salve, galera!
O PW traz mais uma superprodução da TV Anísio Teixeira, o “Máquina de Democracia”. Essa série tem a missão de fomentar a discussão e a reflexão, ampliando o conteúdo curricular, além de socializar experiências educacionais exitosas.As pautas do programa são norteadas por necessidades da rede de educadores, revendo conceitos, revisitando os Temas Transversais, sugerindo e incentivando a interdisciplinaridade. As edições também têm um viés para a formação continuada dos professores da Rede.
No programa de hoje trazemos uma importante discussão sobre a Cultura da Paz nas escolas. Iremos observar que ações de incentivo a arte e esporte, a integração escola e comunidade e ações que eleve a estima dos estudantes ajudam na construção de uma comunidade mais pacífica.
Vejam como algumas escolas conseguiram cultivar a Cultura da Paz na sua comunidade.

Gostaram? Confiram outros programas do Máquina de Democracia aqui.




Cine PW: “Nós que aqui estamos por vós esperamos”

31/10/2012
Boa Tarde, Turma!
 O cine PW apresenta o Documentário, “Nós que aqui estamos por vós esperamos”. Este belo trabalho de Marcelo Massagão faz uma leitura cinematográfica da obra “Era dos Extremos”, do historiador Eric Hobsbawm.
A produção mostra através de montagem das imagens produzidas no século XX, o período de contrastes de um mundo que se envolve em duas guerras mundias, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, o aparecimento da sociedade de consumo. O documentário traz o surgimento do feminismo, a defesa dos direitos dos negros, o fordismo, as esperanças e loucuras das pessoas.



Cine PW: “Nós que aqui estamos por vós esperamos”

31/10/2012
Boa Tarde, Turma!
 O cine PW apresenta o Documentário, “Nós que aqui estamos por vós esperamos”. Este belo trabalho de Marcelo Massagão faz uma leitura cinematográfica da obra “Era dos Extremos”, do historiador Eric Hobsbawm.
A produção mostra através de montagem das imagens produzidas no século XX, o período de contrastes de um mundo que se envolve em duas guerras mundias, a banalização da violência, o desenvolvimento tecnológico, o aparecimento da sociedade de consumo. O documentário traz o surgimento do feminismo, a defesa dos direitos dos negros, o fordismo, as esperanças e loucuras das pessoas.



“Vida longa, com SAÚDE e sem racismo!” Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra 2012

02/11/2012
Com novo lema, ação busca estimular a sociedade ao enfrentamento do racismo e a discriminação, de modo a garantir que crianças, jovens, adultos (as) e idosos (as) tenham o acesso adequado aos serviços de saúde
Com intuito de garantir a efetivação dos direitos à saúde da população negra brasileira, sobretudo o direito humano à saúde, são intensificadas entre os meses de outubro e novembro, em todas as regiões do Brasil, atividades que fazem parte da Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra 2012.
Com o lema “Vida longa, com SAÚDE e sem racismo!” a ação, liderada pela Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra, em parceria com a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras – AMNB, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, Rede Lai Lai Apejo – População Negra e AIDS, Rede Nacional Afro-Atitudes, Rede Sapatá – Promoção e Controle Social em Saúde das Lésbicas Negras, traz como eixo de diálogo a saúde integral em todas as etapas do ciclo de vida, e pretende estimular a sociedade ao enfrentamento do racismo e à discriminação, de modo a garantir que crianças, jovens, adultos (as) e idosos (as) tenham o acesso adequado à saúde, colaborando em especial para redução dos altos índices de mortes entre a população negra.
A agenda contínua será intensificada entre os dias 27 de outubro, marco da Mobilização, e o 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra e data em que o país celebra a imortalidade de Zumbi dos Palmares. Serão promovidos em todo território nacional debates e outras ações estratégicas nas comunidades, unidades de saúde, unidades hospitalares, praças e ruas, envolvendo especialistas, gestores/as, profissionais de saúde, lideranças comunitárias, bem como sociedade civil organizada, focadas no enfrentamento do racismo institucional no SUS e no processo de implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) nos estados e municípios. Assuntos como esse, discutidos durante o Ano Internacional dos Afrodescendentes, motivaram a ONU, Organização das Nações Unidas, a estabelecer o período de 2012 a 2022, como a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes. O objetivo é debater avanços obtidos e lições aprendidas, mas, principalmente, superar os desafios.
PNSIPN – A Política, aprovada em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), publicada em Portaria nº 992/GM (13/05/2009) e convertida em lei pelo Estatuto da Igualdade Racial – Lei 12.288/10, tem como objetivos: – Garantir e ampliar o acesso da população negra residente em áreas urbanas, do campo e da floresta às ações e aos serviços de saúde; Incluir o tema étnico-racial, nos processos de formação e educação permanente dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde e no exercício do controle social; Garantir a utilização do quesito cor na produção de informações epidemiológicas para a definição de prioridades e tomada de decisão; Identificar as necessidades de saúde da população negra e utilizá-las como critério de planejamento e definição de prioridades. “É preciso pensar que a efetivação da política é instrumento para garantir vida à população negra que, em todas as faixas etárias, apresenta maior índice de mortalidade, seja juvenil ou não podendo gozar da velhice com dignidade”, destaca a psicóloga Crisfanny Souza Soares, articuladora nacional da Mobilização.
27 de Outubro – Dia da Mobilização
No marco da Mobilização Nacional, as Redes destacam a vida como eixo central, e denunciam o alto índice de mortalidade entre a população negra, apresentando os avanços, mas também relembram que ainda existem práticas e comportamentos discriminatórios nos serviços. “Estamos em crescente de atividades realizadas. Em 2010 foram 92, 2011 tivemos êxito em nossas ações 115 iniciativas desenvolvidas nos diversos estados brasileiros. E permaneceremos com essa iniciativa estratégica de luta por direitos”, ressalta Crisfanny. A Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra é agora! Use sua criatividade e faça parte! As atividades podem ser desde repasse de informações em salas de espera, encontros, seminários, tendas temáticas, rodas de conversa com gestores/as e conselheiros/as de saúde de sua cidade ou estado, entre outros.
A partir de 2012, a Mobilização está de “cara nova”, com novo projeto gráfico, apoiado pelo UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, por meio do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.
Realize e promova ações em saúde da População Negra na sua região
Seja mobilizador(a) em sua região – envie e-mail para redesaudenegra@gmail.com Registre sua atividade – http://zip.net/bfhK27
Encontre a atividade mais próxima e participe – //goo.gl/maps/WY9mZ Acompanhe – http://redesaudedapopulacaonegra.org Curta – facebook.com/MobilizacaoSaudeNegra
Siga – @redesaudenegra
Assista – http://www.youtube.com/user/saudenegra
Rede de Controle Social e Saúde da População Negra



Negros precisam se esforçar mais para chegar à classe média

04/11/2012
Pesquisa da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que aponta população negra como maioria na classe média, foi debatida na SEPPIR em mais um encontro da série Rodas de Conversa
“O negro precisa ter maior escolaridade e trabalhar mais horas que o não negro  para sair da classe baixa e conseguir chegar à classe média”, afirmou o subsecretário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Ricardo Paes de Barros, com base no Projeto Vozes da Classe Média. O estudo, realizado pela SAE/PR, foi tema de mais uma edição da série Rodas de Conversa, promovida pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), na última quinta-feira (26).
A secretária adjunta de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Paula Montagner, participou da mesa, abordando o papel das políticas públicas a partir dos novos números do estudo da SAE.
Segundo Barros, os negros teriam ascendido mais rapidamente ao longo dos últimos 10 anos, caso tivessem maior escolaridade, ao contrário dos não negros que ocupam a classe média e possuem menor nível escolar. “O esforço que o negro tem que fazer para sair da classe baixa e chegar à classe média é muito maior que o esforço do não negro. O negro precisa estudar mais, trabalhar mais e ter mais adultos ativos na família para conseguir fazer esse movimento”, enfatizou.
De acordo com o projeto Vozes da Classe Média, há um equilíbrio nessa camada da população brasileira, formada 53% por negros e 47% por brancos e amarelos. Mas de acordo com o subsecretário, o número não significa a erradicação da desigualdade racial, uma vez que os negros compõem 69% da classe baixa e representam apenas 31% da classe alta, no que se refere à contribuição dos grupos socioeconômicos para a formação da classe média.
“Há de se observar que os negros representam quase 80% do aumento na classe média, o que, ao mesmo tempo, revela o quanto os negros estavam defasados em relação à população branca. Enquanto o negro comemora a entrada na classe média, o branco comemora a entrada na classe alta”, explicou Barros. O subsecretário também ressaltou que grande fatia do mercado informal é ocupada pelos negros, os quais recebem quase metade da remuneração recebida por um não negro.
De acordo com a representante do MDS, os novos dados indicam que as iniciativas governamentais voltadas para a população mais pobre, como transferência de renda, começam a surtir efeito. Montagner ressaltou que a discussão sobre a classe média põe novas cartas na mesa e obriga o governo a pensar melhor nas ações direcionadas para esse segmento. “Não somos uma sociedade homogeneizada, não há como fazer uma política pública única que beneficie toda a população”, afirmou a secretária.
Montagner também alertou que existe uma dificuldade em discutir classe média quando o assunto é juventude. “Os filhos dessa classe trabalham e estudam. Na escola, ainda estão chegando tardiamente, se dedicando intensamente ao trabalho. Devemos dar condições para que essa juventude possa se dedicar somente aos estudos, acumulando credenciais que no futuro lhes permitam trilhar uma carreira profissional”, concluiu.



Pra não dizer que não falei dos: Temas Transversais – Pluralidade Cultural – Racismo…

05/11/2012
Olá, pessoal!
Pluralidade Cultural é um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC), que tem como desafio a expansão do conhecimento para a convivência, respeito e valorização dos diferentes grupos que compõem o mosaico étnico brasileiro e mundial.
As culturas humanas desenvolveram linguagens, formas de viver coletivamente, de organizar a vida política, as manifestações artísticas e religiosas, os valores morais, vestuário, as formas de se relacionar com o meio ambiente, com a alimentação, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas.
É importante conhecer e compreender como os jogos de poder pelos quais se estabeleceram e ainda se estabelecem as identidades tidas de prestigiosos como ser: homem, branco, heterossexual, classe média alta, de formação cristã, que foram impostas no mundo como natural, hegemônica, como o modelo ideal de identidade de prestígio…
Este desconhecimento faz nascer um dos sentimentos mais estúpidos da humanidade, o preconceito – que gerou e ainda gera o racismo, a homofobia, o sexismo e outras formas de exclusão social, cultural…
O racismo surge na Cultura Ocidental. A discriminação dos homens era aceita como algo natural e a condição de ser escravo estava atrelada a uma concepção racista de Natureza Humana. Pode?
 A nós professores cabe, no exercício do magistério, a desconstrução desses discursos perversos que naturalizam e naturalizaram o racismo, devemos ficar atentos e analisar os textos impressos nos livros didáticos, jornais, revistas; nos noticiários de tevê, propagandas, novelas, programas de humor, piadas que continuam naturalizando o racismo, promovendo a violência que segrega, exclui e ás vezes mata.
Aos alun@s, o exercício da aprendizagem e a compreensão de um olhar mais apurado para desconstrução e não aceitação de textos, de imagens, de vídeos que tenham o objetivo de eternizar o racismo.
Abraços!
Maria da Conceição Carvalho Dantas (Marilu)
Professora da Rede Anísio Teixeira