segunda-feira, 19 de novembro de 2012



  

A bandeira é um símbolo. Ela pode representar um time de futebol, uma instituição, um grupo étnico-cultural, enfim, são várias as ideias que podem ser expressas através de uma bandeira. Seu significado é tão forte, que todos os países possuem sua própria bandeira, aquela que representa a nação e que, por isso, deve ser respeitada. A atual bandeira do Brasil foi instituída quatro dias depois da Proclamação da República. Por conta disso, no Brasil, comemoramos o Dia da Bandeira em 19 de novembro. Parabéns, Bandeira do Brasil, pelo seu dia.

Bandeira da Ordem de Cristo
Primeira hasteada em solo brasileiro
Bandeira Real
A primeira do Reino de Portugal, nas naus do descobrimento
Bandeira de D. João III
Usada no Brasil durante a Colonização
Bandeira do Domínio Espanhol
Bandeira utilizada durante o domínio espanhol em terras portuguesas
Bandeira da Restauração
Bandeira do Reinado de D. João VI, marca o fim do domínio espanhol
Bandeira do Principado do Brasil
Primeiro sinal de presença do Brasil, no campo político mundial, como parte integrante da nação portuguesa
Bandeira de D. Pedro II, de Portugal
Bandeira do reinado de D. Pedro II, utilizada após a morte de D. Afonso VI
Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Bandeira do período de D. João VI
Bandeira do Regime Constitucional
Última a tremular no Brasil com traços que lembram Portugal
Bandeira Imperial do Brasil
Marca da emancipação política do Brasil
Bandeira Provisória da República
Utilizada de 15 a 19 de novembro de 1889, sendo substituída pela atual
Bandeira Nacional
    
As primeiras bandeiras da história do homem costumavam representar um grupo sócio-cultural através da imagem de um animal, de um vegetal ou objeto. Com o tempo é que as cores passaram a ter também um significado importante, principalmente após a Revolução Francesa, quando passaram a exprimir a nacionalidade, independente de existirem ou não figuras ou emblemas na estampa.
Antigamente, a escolha das cores se dava de forma arbitrária. Hoje em dia, essa escolha é baseada em fatores religiosos e políticos. A cor vermelha, por exemplo, é geralmente associada a movimentos revolucionários.
No caso da bandeira brasileira, o verde traria à lembrança o primeiro objeto que funcionou como bandeira: os ramos arrancados das árvores pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O verde nos remeteria ainda à nossa filiação com a França, à juvenilidade do país e ao imenso mar, literariamente verde nos escritos de José de Alencar.
O amarelo, por sua vez, representaria nossa riqueza mineral e a aventura dos bandeirantes à procura do ouro. De maneira poética, nos levaria à imagem do sol, astro que nos garante condições essenciais de sobrevivência.
Numa homenagem à Nossa Senhora, padroeira de Portugal e do Brasil, o azul, ao lado da cor branca, nos colocaria no esquema de bandeiras latino-americano, onde predominam essas duas cores: azul e branca.
Finalmente, o branco, traduz nossos desejos de paz, nos inclui nas filosofias que enxergam Deus como plenitude do ser e do poder, assim como o branco é a plenitude das cores.
Fonte: COIMBRA, Olavo Raimundo. A Bandeira do Brasil: raízes histórico-culturais. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 2000.

  
Sabemos que para cada estrela de nossa bandeira corresponde um estado brasileiro. Com a criação de novos estados no país, se estabeleceu uma dúvida: continuaria a correspondência? Conforme a Lei número 5.700, de 1º de setembro de 1971, essa correlação não existiria mais. Uma outra lei, no entanto, número 8.421, de 11 de maio de 1992, retificou a anterior, através da seguinte comunicação: a bandeira nacional deve ser atualizada sempre que algum estado da federação for criado ou extinto; os novos estados serão representados por novas estrelas, a serem incluídas, sem que afete a disposição estética original do desenho da primeira bandeira republicana; as que forem correspondentes a estados extintos serão retiradas, permanecendo aquela que represente um novo estado mediante a fusão.
Nessa lei de 1992 consta ainda um anexo, trazendo uma lista dos estados e sua respectiva relação com as estrelas. A informação, portanto, de que essa correspondência estelar não existiria mais, deve ter se tratado de um erro de interpretação da lei de 1971.

   
As primeiras bandeiras da história do homem costumavam representar um grupo sócio-cultural através da imagem de um animal, de um vegetal ou objeto. Com o tempo é que as cores passaram a ter também um significado importante, principalmente após a Revolução Francesa, quando passaram a exprimir a nacionalidade, independente de existirem ou não figuras ou emblemas na estampa.
Antigamente, a escolha das cores se dava de forma arbitrária. Hoje em dia, essa escolha é baseada em fatores religiosos e políticos. A cor vermelha, por exemplo, é geralmente associada a movimentos revolucionários.
No caso da bandeira brasileira, o verde traria à lembrança o primeiro objeto que funcionou como bandeira: os ramos arrancados das árvores pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O verde nos remeteria ainda à nossa filiação com a França, à juvenilidade do país e ao imenso mar, literariamente verde nos escritos de José de Alencar.
O amarelo, por sua vez, representaria nossa riqueza mineral e a aventura dos bandeirantes à procura do ouro. De maneira poética, nos levaria à imagem do sol, astro que nos garante condições essenciais de sobrevivência.
Numa homenagem à Nossa Senhora, padroeira de Portugal e do Brasil, o azul, ao lado da cor branca, nos colocaria no esquema de bandeiras latino-americano, onde predominam essas duas cores: azul e branca.
Finalmente, o branco, traduz nossos desejos de paz, nos inclui nas filosofias que enxergam Deus como plenitude do ser e do poder, assim como o branco é a plenitude das cores.
Fonte: COIMBRA, Olavo Raimundo. A Bandeira do Brasil: raízes histórico-culturais. Rio de Janeiro: Fundação IBGE, 2000.
  
    Olavo Bilac
    Salve, lindo pendão da esperança,
    Salve, símbolo augusto da paz.
    Tua nobre presença à lembrança
    A grandeza da Pátria nos traz.

    Recebe o afeto que se encerra
    Em nosso peito juvenil
    Querido símbolo da terra,
    Da amada terra do Brasil!

    Em teu seio formoso retratas
    Este céu de puríssimo azul,
    A verdura sem par destas matas
    E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

    Contemplando o teu vulto sagrado
    Compreendemos o nosso dever,
    E o Brasil por seus filhos amado,
    Poderoso e feliz há de ser.

    Sobre a imensa Nação brasileira
    Nos momentos de festa ou de dor,
    Paira sempre, sagrada bandeira
    Pavilhão da justiça e do amor
       
    A inscrição “Ordem e Progresso”, na faixa ao centro de nossa bandeira, é a síntese do positivismo, sistema filosófico que surgiu na França no começo do século XIX. Para os positivistas, só é possível afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Portanto, desconsideram os conhecimentos relacionados a crenças ou superstições, por exemplo. Assim, o positivismo defende o progresso da humanidade através dos avanços científicos.
    Os grandes nomes dessa filosofia em nosso país foram Benjamin Constant, Demétrio Ribeiro, Teixeira Mendes e Miguel Lemos.
     
      Você sabia que...
      - uma bandeira em mau estado de conservação não pode ser hasteada. Deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de novembro.
      - a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Na base do mastro, está a seguinte inscrição: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta praça dos três poderes, a bandeira sempre no alto, a visão permanente da pátria”.
      - em alguns locais, a bandeira deve ser hasteada todos os dias. São eles: palácio da Presidência da República; residência do presidente; Congresso Nacional; nos ministérios; no Supremo Tribunal Federal; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; em repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da fronteira etc. Tradicionalmente, a bandeira é hasteada às 8h da manhã e arriada às 18h. Se ficar hasteada durante a noite, deve estar iluminada.
      - Não é permitido hastear bandeira de outro país em terras brasileiras se ao lado não estiver a Bandeira Nacional de igual tamanho e posicionada ao lado direito. A exceção é somente para embaixadas e consulados.

       
        Não faltam sinônimos para a palavra bandeira, originária do gótico "bandeira" e do latim "bandaria". São eles: auriflama, balsa, bandeirola, emblema, estandarte, flâmula, galhardete, gonfalão, guião, insígnia, lábaro, pálio, pavilhão, pendão e vexilo.
        Veja agora o que significa cada uma dessas palavras:
        Auriflama - pequeno estandarte de seda vermelha entregue aos reis da França pelo abade S. Dinis.
        Balsa - é o estandarte usado pelos templários nas expedições contra os mouros.
        Bandeirola - pequena bandeira usada pelos engenheiros quando querem marcar o ponto de um alinhamento.
        Emblema - figura ou símbolo.
        Estandarte - insígnia militar dos corpos de cavalaria.
        Flâmula - tira ou faixa que tem a ponta farpada, sendo colocada no topo dos mastros das embarcações.
        Galhardete - bandeira colocada nos mastros para adornar ou sinalizar. Também pode servir de enfeite nas ruas.
        Gonfalão - bandeira de guerra com partes que prendem perpendicularmente a uma haste, sob a qual se enfileiravam os vassalos.
        Guião - é o estandarte que encabeça as tropas ou procissões.
        Insígnia - adorno emblemático de autoridades.
        Lábaro - estandarte usado entre os romanos no tempo dos imperadores. Aparece na letra do hino nacional brasileiro.
        Pálio - ornamento que o papa concede aos patriarcas e arcebispos e eventualmente as bispos.
        Pavilhão - símbolo marítimo de uma nacionalidade.
        Pendão - bandeira grande em cruz levada em procissões.
        Vexilo - o termo é usado como destacamento militar e o vocábulo vexilalogia é a ciência que estuda das bandeiras como símbolos

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